O que privilegiamos na escolha de um alojamento?

Hoje, dia 19 de Março, assinala-se o Dia Mundial do Sono. E como na Landescape uma das perguntas que mais vezes nos fazem é precisamente acerca dos alojamentos que elegemos para as nossas viagens, quisemos partilhar contigo quais os critérios que privilegiamos na hora de eleger os locais onde iremos pernoitar.

 

A escolha de um alojamento é das tarefas mais importantes quando se viaja. Não só porque uma noite bem dormida é sinal de energias recarregadas para o dia seguinte, mas também porque as experiências que vivemos em cada local que visitamos estão também elas muitas vezes conectadas com os anfitriões desses alojamentos ou com a localização dos mesmos. E isso faz toda a diferença e pode transformar por completo a ideia com que ficamos de determinado destino!

Há por isso vários critérios que pesam na hora de eleger os parceiros com que trabalhamos na Landescape para a estadia dos nossos viajantes, dependendo do país em questão. E há também uma razão básica pela qual não partilharmos antecipadamente com quem se inscreve a informação dos hotéis ou alojamentos onde vamos dormir: para além de muitos destes espaços não estarem sequer disponíveis online para consulta podendo gerar uma certa desconfiança, os que estão e que não pertencem à Europa ou América do Norte, não se regem pelo sistema de classificação em estrelas, com a qual estamos familiarizados no Mundo Ocidental. Isso significa que um suposto 4 estrelas pode na verdade não ter qualquer tipo de comodidade ou higiene e um que aparentemente tem apenas 2 estrelas pode surpreender pela sua qualidade e conforto.

Por isso, partilhamos contigo aquilo que realmente pesa na nossa decisão e que advém da nossa experiência no terreno.

  • Localização – Escolhemos sempre alojamentos bem localizados, no centro das cidades e perto dos principais pontos de interesse, de forma a facilitar as deslocações previstas no programa. São alojamentos que respiram a atmosfera das povoações visitadas, caracterizados pelas marcas culturais da região, de forma a acentuar os contrastes que se podem sentir ao longo da viagem. Por outro lado, o facto de a localização ser central dá ao viajante a possibilidade de poder passear um pouco à noite, depois do jantar, ou nos momentos livres do programa para tomar um café ou beber um copo, em segurança e de forma autónoma, mesmo que líder e restante grupo prefiram descansar;
  • Apoio à economia local – Somos apologistas de que o dinheiro que gastamos num país deve servir para apoiar localmente as comunidades, contribuindo assim para que o turismo tenha um impacto positivo. Por essa razão, preferimos contribuir para a sustentabilidade dos negócios locais, muitas vezes de características familiares, ao invés de entregar o nosso capital a grupos multinacionais de hotelaria que pouco ou nada ajudam a melhorar a qualidade de vida de quem lá vive. Por isso preferimos optar por estadias em hotéis mais pequenos, guesthouses, hostels, yurts ou até mesmo casas de família;
  • Experiência local – Num hotel, sobretudo se pertencer a uma cadeia multinacional, pode haver uma imersão mínima nos costumes locais, mas fica sempre a sensação de que estamos dentro de um quarto padrão, que é igual aqui e em qualquer outra parte do globo. Numa propriedade de alojamento local a experiência é quase sempre personalizada uma vez que em cada divisão há uma decoração própria inspirada na cultura desse local e os anfitriões mais que tudo estão empenhados em passar-nos a experiência do país. Não raras vezes preparam-nos pequenos-almoços e refeições tradicionais, onde podemos degustar a verdadeira gastronomia do local e não aquele Continental Breakfast tão frouxo e sem charme, e aproveitam o momento para dois dedos de conversa porque também eles têm curiosidade em saber o que nos trouxe até lá. É, no fundo, sentir que estamos na casa de amigos no local que estamos a visitar, mas tendo acabado de os conhecer. E esta sensação de “estar em casa” fora das nossas fronteiras oferece-nos um bem-estar e tranquilidade que são impagáveis;
  • Comodidade e padrões mínimos de higiene – As nossas estadias são, regra geral, feitas em quartos twin, com duas camas individuais ou cama de casal (sempre que previamente solicitado pelo viajante) e casa de banho privativa. Temos naturalmente em conta a higiene dos quartos de forma a que o mínimo necessário esteja à disposição, mas não é a comodidade do hotel que marca as nossas experiências, até porque passaremos muito pouco tempo em cada alojamento. Ainda assim, o viajante tem sempre a opção de solicitar um suplemento de ocupação individual, por um custo adicional que varia de destino para destino e que está sempre sujeito à disponibilidade do alojamento. Lembrem-se que hotéis pequenos também significam menos quartos e mais uma vez na hora de escolher preferimos a centralidade à periferia;
  • Aos complexos de templos e monumentos escavados na rocha, passando por edifícios religiosos a lembrar arranha-céus e dezenas de canais por entre uma vegetação frondosa, até à antiga capital do império francês no país, esta é uma aventura ao ritmo indiano, feita de comboios, tuk-tuks.

Agora que já conheces as nossas motivações para as reservas de alojamento, lembramos que em diferentes viagens temos também noites que são passadas em comboios, autocarros ou mesmo barcos.

Porquê perguntas tu e bem? Para poupar tempo, útil a quem só tem 22 dias de férias por ano e os quer maximizar; para viajarmos da forma que os habitantes locais viajam porque isso é também parte da imersão cultural; e para termos a experiência, porque é disso que se trata afinal viajar!

Ainda assim e porque dormir bem numa viagem é essencial para aproveitar as férias e relaxar, há uma técnica que recomendamos sempre, sobretudo àqueles que têm o sono leve. Os benditos acessórios de viagem:

  • Máscara para os olhos, de forma a evitar a exposição solar direta. Lembramos que em muitos destes transportes públicos as luzes estão constantemente a apagar e a acender e isso pode despertar-nos desnecessariamente;
  • Tampões para os ouvidos, que podem fazer verdadeiros milagres quando perto de nós vai alguém a ressonar ou quando estamos naqueles autocarros que a toda a hora buzinam sem motivo aparente;
  • Auscultadores com cancelamento de ruído que além de servirem para ouvir música, também abafam os sons exteriores permitindo-nos usufruir do merecido descanso depois de um dia intenso de atividades.

Esperamos que a leitura tenha sido interessante e te tenha elucidado um pouco sobre o tipo de alojamentos com a qual trabalhamos e porquê. Se gostaste do artigo partilha-o com os teus amigos ou dá-nos feedback. Boas viagens!

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