Dia 2 | Toulouse
29 de Agosto
Hoje é um dia inteiro dedicado à cidade de Toulouse. Depois do pequeno-almoço, começamos pelo ponto de encontro da maioria dos habitantes, a Praça Le Capitole, ricamente adornada com uma cruz occitana, também conhecida como Cruz do Languedoc, composta por 12 ramos em que, em cada ponta, existe o símbolo de um signo. Esta cruz aparece pela primeira vez sob o reinado de Raymond VI em 1211, adaptado dos arsenais de Toulouse. Foi usado como o selo dos Condes e mais tarde como um símbolo da província de Languedoc e claro, da sua capital, Toulouse. Hoje é o emblema da cidade e da região da Occitânia. A nossa próxima paragem será no espaço da companhia Halle de la Machine, casa de 150 máquinas nascidas da imaginação do mestre fabricante François Delarozière. Do gigante Minotauro no qual podes apanhar uma boleia (+- 40 minutos - opção EXTRA) a aranhas gigantes, máquinas voadoras e de precursão que lançam chamas, gafanhotos e sapos bizarros, este é um inteiro mundo saído de puros delírios reais, que satisfazem a imaginação de crianças e de adultos.
A hora do almoço aproxima-se e podemos viajar até ao Mercado Vítor Hugo, paragem obrigatória e onde não se deve entrar com fome. Nascido em 1827 com outro nome e sendo o maior mercado coberto da cidade, este é o lar de 283 pontos de venda, que nos apresentam alimentos frescos da mais alta qualidade: pão, queijos, frutos do mar e peixes, carnes, frutas e vegetais, óleos, infusão de ervas, confeitarias, vinhos e um rol de outros produtos. É por aqui que nos vamos demorar.
Após o almoço, deixo-te algumas sugestões, já que o resto do dia é por tua conta. O Hôtel d’Assézat, pertencente à Fundação Bemberg, que por fora é ele próprio uma obra de arte, mas que dentro, entre outros tesouros, nos abre à arte de Pissaro, Toulouse-Lautrec, Picasso, Renoir, Gauguin ou Degas. Podes também visitar, do outro lado do rio, o Museu Les Abattoirs, um antigo matadouro, que nos abre portas à arte contemporânea. Podes também, se és amante de fotografia, entrar no Le Chateau d'Eau, um antigo depósito de água da cidade, transformado em espaço expositivo de fotografia, que vale bem a pena.
Ao fim do dia, juntamo-nos para jantar.