Uzbequistão

Nesta viagem ao Uzbequistão exploramos a zona mais exótica no roteiro da Rota da Seda pela Ásia Central, alcançando lugares míticos e mágicos como a imortal Samarcanda, os altivos minaretes de Bucara, a cidade medieval amuralhada de Khiva no meio do deserto e, claro está, a capital Tashkent.

Preparado para descobrir o Uzbequistão, no coração da Ásia Central mas longe das rotas turísticas internacionais, um destino autêntico, praticamente intocado? Atrações não lhe faltam! Começamos a viagem em Tashkent, mas é na visita a Samarcanda que mais te vais surpreender. Em Bucara, o guia explicar-nos-á o porquê de esta ser considerada uma cidade sagrada, o Pilar do Islão. Mais tarde, já na visita a Khiva vais poder fotografar um dos minaretes mais bonitos do mundo, tão azul quanto o céu.

Viagem ao Uzbequistão

As grandes travessias terrestres, aéreas ou oceânicas sempre exerceram um fascínio genuíno nos viajantes. Travessias como as levadas a cabo por vários exploradores ao longo dos séculos foram cimentando a notoriedade de diversas rotas. A viagem pela Rota da Seda é, sem dúvida, uma delas. Na realidade não existe uma única Rota da Seda, mas sim um conjunto de diversos itinerários que se interligavam pelo sul da Ásia e que serviam de plataforma comercial entre o oriente e o ocidente. Nesta aventura, vais poder percorrer cidades que ficaram marcadas por diversas outras rotas, como a dos escravos e a das especiarias!

Nesta viagem ao Uzbequistão o líder de viagem Rafael Polónia leva-te a descobrir alguns dos tesouros da Rota da Seda. Séculos de uma intensa atividade comercial entre a Europa e o Extremo Oriente, as duas civilizações mais desenvolvidas da altura, trouxeram a esta região uma prosperidade que se foi desvanecendo com as ligações marítimas estabelecidas pelos portugueses. No entanto, é bem visível o legado que esta prosperidade deixou no imenso património. Preparado para embarcar nesta aventura?

O que iremos visitar no Uzbequistão

  • Complexo Khast Imam, em Tashkent
  • Bazar Chorsu, Tashkent
  • Mausoléu de Karimov, em Samarcanda
  • Complexo de túmulos reais Shakhi Zinda e Praça do Registão, em Samarcanda
  • Praça do Registan, Samarcanda
  • A cidade de Shakhrisabz
  • A mesquita de Bolo Khauz, em Bucara
  • O complexo Lyabi Khauz, em Bucara
  • Kunya Ark, em Khiva
  • Palácio Tosh-Hovli, em Khiva
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  • + 16 anos
  • 4-11 pessoas
  • 9 dias
  • 1210€ / pessoa

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  • VIAGEM UZBEQUISTÃO – Viver a História na Rota da Seda
    23 a 31 Mar 2024
  • VIAGEM UZBEQUISTÃO – Viver a História na Rota da Seda
    24 Ago a 1 Set 2024

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VIAGEM UZBEQUISTÃO – Viver a História na Rota da Seda

com Miguel Judas

Viagem Confirmada
23 a 31 Mar 2024
Saber mais sobre esta edição Fechar informação desta edição

As grandes travessias terrestres, aéreas ou oceânicas sempre exerceram um fascínio genuíno nos viajantes. Travessias como as levadas a cabo por vários exploradores ao longo dos séculos foram cimentando a notoriedade de diversas rotas. A viagem pela Rota da Seda é, sem dúvida, uma delas. Na realidade não existe uma única Rota da Seda, mas sim um conjunto de diversos itinerários que se interligavam pelo sul da Ásia e que serviam de plataforma comercial entre o oriente e o ocidente. Nesta aventura, vais poder percorrer cidades que ficaram marcadas por diversas outras rotas, como a dos escravos e a das especiarias!

Nesta viagem ao Uzbequistão o líder de viagem Miguel Judas leva-te a descobrir alguns dos tesouros da Rota da Seda. Séculos de uma intensa atividade comercial entre a Europa e o Extremo Oriente, as duas civilizações mais desenvolvidas da altura, trouxeram a esta região uma prosperidade que se foi desvanecendo com as ligações marítimas estabelecidas pelos portugueses. No entanto, é bem visível o legado que esta prosperidade deixou no imenso património. Preparado para embarcar nesta aventura?

Nesta viagem ao Uzbequistão exploramos a zona mais exótica no roteiro da Rota da Seda pela Ásia Central, alcançando lugares míticos e mágicos como a imortal Samarcanda, os altivos minaretes de Bucara, a cidade medieval amuralhada de Khiva no meio do deserto e, claro está, a capital Tashkent.

O que iremos visitar no Uzbequistão

  • Complexo Khast Imam, em Tashkent
  • Bazar Chorsu, Tashkent
  • Mausoléu de Karimov, em Samarcanda
  • Complexo de túmulos reais Shakhi Zinda e Praça do Registão, em Samarcanda
  • Praça do Registan, Samarcanda
  • A cidade de Shakhrisabz
  • A mesquita de Bolo Khauz, em Bucara
  • O complexo Lyabi Khauz, em Bucara
  • Kunya Ark, em Khiva
  • Palácio Tosh-Hovli, em Khiva

O que está incluído?

Alojamento
8 noites em hotel ou alojamento local

Refeições
Todos os pequenos-almoços

Todas as entradas descritas no programa

Guias locais em inglês em Bucara, Samarcanda (Rejistão), Shakhrisabz e Khiva

Todos os transportes descritos no programa
Exceto de carácter pessoal

Voos internos
Urgench/Nukus – Tashkent

Seguro Pessoal Básico de Viagem

Acompanhamento do líder da Landescape

O que não está incluído?

  • Voos internacionais 
    Recomendamos a Geostar
  • Atividades e visitas extras
  • Alimentação não especificada (cerca de 20€/dia)
  • Transfers de/para o aeroporto
  • Despesas pessoais
  • Upgrade no Seguro Pessoal Básico de Viagem

Diário de Bordo

Dia 1   Chegada a Tashkent

Hoje chegarás ao Uzbequistão.

Bem-vindos à cidade de Tashkent, a cidade mais extensa da Ásia Central, com aproximadamente 3 milhões de habitantes. Palco de muitos conflitos, foi um ponto importante na Rota da Seda, devido à sua posição geográfica quase central entre a China, a este, e a Europa, a oeste. As suas maiores influências culturais derivam sobretudo de três impérios: turco, persa e russo, que moldaram as características do povo – nas suas faces -, da gastronomia, dos rituais, da arquitetura e da religião.

A manhã ficará reservada à tua chegada ao alojamento, pelo que farás o check-in logo que possível. Conta no entanto, que este acontecerá só depois da hora do almoço. Como temos que esperar até lá, vamos sair para explorar um pouco a cidade a um ritmo lento.

O centro da cidade é enorme, mas tem no Mercado Chorsu o seu epicentro, espaço com uma enorme cúpula de cimento, decorada com mosaicos azuis e verdes, e uma iluminação natural muito particular, característica esta do modernismo soviético. A cúpula colorida do lado exterior é uma imagem da influência islâmica na arquitetura do Uzbequistão e também única da arquitetura soviética construída em países da Ásia Central. O atual edifício é uma reconstrução, visto que o original foi quase totalmente destruído no terramoto de 1966, que deitou por terra quase todas as estruturas da cidade, deixando mais de 300.000 pessoas sem abrigo.

Porém, voltaremos ao mercado mais tarde, em horário de maior burburinho, pois esta manhã é dedicada ao complexo Khast Imam, centro religioso da república. Este complexo foi construído perto do túmulo de um dos primeiros imãs da cidade de Tashkent, o famoso cientista, estudioso do Alcorão, poeta e artesão Hazrati Imam. Este espaço é composto pela madrassa Barak-Khan, a Mesquita Tilla Sheikh, o mausoléu de Saint Abu Bakr Kaffal Shashi e o Instituto Islâmico de Imam al-Bukhari. É também neste território que existe uma biblioteca riquíssima de manuscritos orientais e o mundialmente famoso Corão do califa Uthman ibn Affan, escrito em meados do século VII e considerado o Corão mais antigo do mundo, em pergaminho, e com 353 folhas.

Regressados ao centro, almoçamos. Não faremos mais nenhuma visita hoje. É tempo de regressar ao alojamento, fazer o check-in e descansar até à hora do jantar. O cansaço do voo vai refletir-se.
Estadia: Hotel

Dia 2   Tashkent - Samarcanda

Bem de manhã, e depois do pequeno-almoço, partimos para sul em direcção a Samarcanda, considerada a pérola da Ásia Central. Inspiração de dezenas de escritores, músicos e artistas é, sem dúvida, a mais importante das cidades na Rota da Seda.

Depois de chegar e de fazer o check-in no hotel, vamos repartir as visitas pelos dois dias que temos nesta cidade. Começamos com uma visita à antiga mesquita Bibi Khanym, uma das maiores do mundo na data da sua construção, com uma história mirabolante por trás. Almoçamos e da parte da tarde, visitamos o mausoléu do primeiro presidente da República – Islam Karimov – que governou o país desde 1990 (tendo declarado a independência do Uzbequistão em 1991) até à sua morte em 2016 e que é um símbolo polémico no seu país, porém maioritariamente idolatrado.

Na continuação da mesma rua, o complexo de túmulos reais Shakhi Zinda, um dos locais mais impressionantes da cidade e com uma história riquíssima, como um colar visto do céu, local de peregrinação e vislumbre. De lá, caminhamos para o lado oposto da cidade, onde visitamos o túmulo de Timur.

Regressamos à famosa Praça do Registão (sendo que entraremos no complexo somente no dia seguinte) onde as fachadas iluminadas nos dão uma ideia da grandeza com que os viajantes se deparariam à chegada à cidade. Escolhemos um restaurante e por ali ficamos, misturando-nos com os locais.
Estadia: Hotel

Dia 3   Samarcanda - Shakhrisabz

É pela manhã que visitamos Shakhrisabz, 80 quilómetros a sul de Samarcanda, um marco na história do país. No caminho, a passagem alpina de Takhta-Karacha, que impediu – aquando da morte de Timur – que a caravana com o seu corpo passasse para a cidade onde desejou ser enterrado, devido à neve, como uma fronteira.

Um local com mais de 2700 anos que desempenhou um papel importante na história da região da Ásia Central. Em 329 AC, Alexandre o Grande conquistou a cidade e logo a cultura helenística e o culto aos deuses gregos surgiram. Durante um milénio, Shakhrisabz esteve sob o reinado de várias dinastias e foi no século VIII centro de uma rebelião anti-árabe e anti-islão.

Hoje é uma cidade museu, bem cuidada, Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, berço de Amir Temur que após ter subido ao poder, tornou a cidade na sua residência, ordenando a construção do Palácio Branco, conhecido como Ak-Saray. Foi também nesta época que o nome da cidade deixou de ser Kesh para passar a ser conhecida pelo nome que tem hoje, que significa “cidade verde”.

Regressados a Samarcanda, entramos no complexo da Praça do Registão onde podemos observar as madraças de Sher Dor, Tílla Kori e Ulugbeck. O Registão, que traduzido do uzbeque, quer dizer “lugar de areia” é o coração da antiga cidade e que ganhou fama mundial devido ao seu conjunto arquitetónico que hoje faz parte da lista da UNESCO. Em 3 dos seus lados, a praça é cercada por grandes madraças (escolas corânicas) com decorações únicas e cujos portais estão voltados para o centro do espaço. Nos tempos antigos, esta praça era o local onde as autoridades anunciavam leis, aconteciam celebrações e execuções públicas e espaço onde se reunia o exército antes de partir para a guerra. Existiam também muitos comerciantes, artesãos e agricultores que faziam deste espaço o seu negócio.

Posteriormente foram edificadas 3 madraças: Ulughbek, Sherdor e Tilla-Kori, que são os principais pontos turísticos da cidade. É aqui que vamos passar, livremente, parte da tarde, surpreendendo-nos não só com a arquitetura, mas com a decoração interior de cada uma delas e os rituais que as envolvem. Explicar-te-ei mais no local. Impressionante!

Quando sairmos, vamos continuar a vaguear pelo centro da cidade, nunca perdendo o centro como nosso “norte”, pois é aí que tudo acontece.
Estadia: Hotel

Dia 4 e 5   Samarcanda – Bucara

Depois do pequeno-almoço, partimos para oeste, para Bucara, onde chegaremos antes do almoço.

Bucara é uma das cidades mais sagradas para o Islão, e a mais sagrada da Ásia Central. Estes dois dias na cidade vão levar-nos a observar a Cidadela Ark, um impressionante forte inclinado, casa dos Emirs de Bukhara por mais de mil anos. Visitaremos o único edifício sobrevivente da Praça do Registão, a mesquita de Bolo Khauz, também conhecida como a Mesquita dos 40 pilares, a Mesquita Poi Kalyan com o seu imponente minarete, a Madrasa de Ulugbek, a Mesquita Maghoki Attari (com fachadas do século XII e renovadas no século XVI), e o complexo Lyabi Khauz, rodeado de 3 importantes Madrassas: Kukeldash, Khanaka e Nodir Divanbegi, sem deixar para trás o peculiar Chor Minor.

Esta cidade impressionantemente recuperada, que nem parece ter milénios na sua história, é um verdadeiro museu ao ar livre e tem no seu minarete Kalyan o seu auge, um monumento construído no século XII que escapou ileso a inúmeras invasões, guerras e impérios, pela sua magnificência.

Pelo meio, a gastronomia local, gelados, sumos e o ritmo do centro histórico.
Estadia: Hotel

Dia 6   Khiva

Acabamos num comboio noturno para percorrer o caminho até uma das cidades que te vai marcar para sempre: Khiva. Arrisco-me a afirmar que é a minha cidade favorita na Ásia Central e uma das mais bonitas do mundo e tu vais poder confirmar. Tudo nela é de uma beleza rara, e o facto de tudo estar concentrado entre muralhas vai fazer com que te sintas “em casa”. Chegamos ao início da manhã.

Existem inúmeras lendas que falam sobre a origem de Khiva. Supostamente, a cidade cresceu em torno do poço Hewvakh, que tinha água saborosa e fresca. O poço foi criado por ordem de Shem, o filho mais velho do bíblico Noé. Khiva reivindica para si o título d’A Séptima Maravilha do Mundo e tem razões para isso, graças à sua atmosfera autêntica. Um museu ao ar livre e o núcleo deste museu, a cidadela Itchan-Kala. É dentro desta fortaleza de gigantescas muralhas, que se concentram todas as obras-primas arquitetónicas de Khiva. Todos que têm o privilégio de entrar nesta fortaleza, estarão entre os minaretes mais maravilhosos, as ruas mais bonitas, becos pavimentados com pedras, madraças esplendorosas e azulejos em vários tons de azul contrastando com a cor ténue da terracota. Este conto oriental, é desde 1990, Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.

Teremos um guia que nos acompanhará e nos explicará os principais monumentos da cidade protegida pela Unesco, tendo sempre algum tempo livre para poderes gozar a cidade à tua vontade.

Visitaremos o Kunya Ark, um forte e residência de um Khan de Khiva e o Palácio Tosh-Hovli, conhecido como a Casa de Pedra. Visitaremos também mesquitas, madraças e minaretes e no fim dos dois dias vais aperceber-te que a expressão “Vivia aqui!” – te sairá naturalmente. Como o calor apertará, é em pequenos cafés e restaurantes, mas também no interior de alguns monumentos que vamos passar as horas de maior calor, para logo ao fim da tarde nos juntarmos às centenas de pessoas que aproveitarão o ameno do dia para passearem pela cidade.
Estadia: Hotel

Dia 7   Khiva - Nukus

Neste dia sairemos de manhã bem cedo em direção a norte a Nukus, numa longa viagem com algumas paragens pelo caminho, para observar sítios arqueológicos como a Torre do Silêncio de Chilpik, um monumento funerário zaroastra.

A moderna capital do Caracalpaquistão, a única República Autónoma do país, é conhecida pelo Savitsky Art Museum, onde está exposta uma impressionante coleção de arte moderna soviética, desconhecida de grande parte do mundo.

Depois do museu é tempo de visitarmos a Necrópole de Mizdarkhan, uma verdadeira cidade dos mortos com milhares de anos, onde, segundo a lenda, estará sepultado Aão.

A cidade é também famosa por ser a porta de entrada para o deserto onde há apenas algumas décadas existia o Mar de Aral, cujas antigas margens ficam a cerca de 200 quilómetros.

Estadia: Guesthouse

NOTA: para quem quiser fazer uma visita às margens do Mar Aral e a Moineq, terá de avisar a Landescape antecipadamente afim de podermos organizar o tour. O valor depende do número de participantes envolvidos.

Dia 8   Nukus - Tashkent

Hoje é dia de regressarmos à capital do país, de avião, onde chegamos ao final da manhã. Depois de fazermos o check-in no hotel, convido-te a fotografar e a viajar pelo interior da cidade, num tour pelas mais bonitas estações de metro que a capital no oferece. Por trás de cada uma, uma história.

Saímos ao exterior e escolhemos um local para nos sentarmos e para um último jantar, antes de regressarmos ao hotel.
Estadia: Hotel

Dia 9   Tashkent – Origem

Hoje termina a tua viagem pelo Uzbequistão, a pérola da Ásia Central. Conforme a hora do teu voo, um transfer levar-te-á de volta ao aeroporto, de onde regressarás.

Da minha parte, resta-me agradecer-te a confiança e companhia destes últimos dias. Espero que tenhas desfrutado ao máximo desta experiência e que em breve te possa voltar a ver na Landescape.

Até já.

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Perguntas Frequentes

Como é o roteiro da viagem?

A viagem ao Uzbequistão foi pensada para ser equilibrada no sentido de nos permitir desfrutar da história, das esplanadas nocturnas, do “mar” do país no tempo quente, das paisagens e da arte. Desenhar uma viagem num país com tanto para visitar torna-se um desafio e por essa mesma razão, a Rota da Seda como pano de fundo. Na Landescape, não somos daquele tipo de líderes previsíveis, ou seja, não nos guiamos pelo que está escrito no roteiro ou pelos dias. Vão perceber que muitas vezes nos adaptamos ao desejo do grupo e até ao momento. Visitamos tudo o que está descrito, não querendo dizer, contudo, que seja nos dias que no roteiro descrevemos, por aquela ordem e, se ficar para trás alguma coisa, é porque houve algo melhor que o justificou.

É necessário visto para entrar no país?

A partir de 1 de Fevereiro de 2019, mas apenas para estadias inferiores a 30 dias, deixou de ser necessário visto para o Uzbequistão para os titulares de passaporte português.

Como funcionam os transferes de/para o aeroporto?

Os transfers são por conta de cada viajante. Podemos, contudo, enviar um táxi a partir do hotel, desde que o mesmo nos seja previamente solicitado por e-mail. Informamos também que antes mesmo da viagem acontecer é criado um grupo de WhatsApp com viajantes e líder, de forma a que possam articular entre vocês a divisão de táxis, se assim for mais conveniente.

Como são os alojamentos durante a viagem?

Todos os quartos são twin, isto é, com duas camas individuais (ou com cama matrimonial para os casais que assim solicitem). Pode também haver a opção de ficares em quartos triplos, se assim desejares, e nesse caso solicitamos também que entres em contacto connosco por e-mail. Todos os quartos fornecem toalhas, roupa de cama e têm casa de banho privativa. A nossa escolha vai para hotéis centrais ou que estejam perto dos locais de interesse. A ideia é que sejam higiénicos e que tenham, sempre que possível, ambiente familiar. É natural que os hotéis no país não tenham a mesma qualidade de um hotel na Europa, mas é preciso considerar que o Uzbequistão está longe de pertencer à rota do turismo massificado.

Como são os transportes no país?

O transporte no Uzbequistão será feito de diversas formas: comboio, táxis, carrinhas privadas e voo. Tentei, ao longo da viagem, ter as opções mais confortáveis para que possamos usufruir do país com o menor esforço possível. Assim, o previsto será fazer quase tudo de comboio e pequenos trajetos de carrinha/táxis privados e, no final, fazer o regresso à capital de avião. Todo o trajeto é pensado para se caminhar dentro das cidades, já que só um ou outro monumento fica mais afastado do centro.

O Uzbequistão é seguro?

Vais viajar por um dos países mais seguros do mundo, possivelmente. A taxa de criminalidade é baixíssima e com certeza vais sentir-te confortável em qualquer cidade, seja de noite ou de dia, sem que tenhas sequer de pensar se vai acontecer alguma coisa.

É uma viagem cansativa?

Não, não é uma viagem cansativa. Poderemos passar algumas horas dentro dos transportes entre cidades, mas não é isso que torna a viagem cansativa. Tudo o resto é feito a pé, calmamente e sendo uma viagem cultural, não há qualquer desporto ou atividade física associada.

Qual a roupa mais adequada?

O Uzbequistão é um país muito flexível, já que durante muitos anos teve debaixo do “tecto” soviético, que influenciou muito os seus costumes, ideias e, claro, maneiras de vestir. O que aconselhamos sempre é que sejas discreto e simples na maneira de vestir, evitando usar roupas que salientem as formas do corpo e decotes exagerados. Apesar de ser um país mais aberto, temos que nos lembrar que é mais conservador do que a maioria dos países ocidentais. Deves levar um lenço para cobrir o cabelo em locais religiosos.

Que comida será servida?

A gastronomia uzbeque anda à volta da carne de carneiro, seja em sopa, espetadas, arroz ou kebabs. O Plov (arroz) é uma espécie de prato nacional, ao qual é adicionado tudo e mais alguma coisa – frutos secos, carne e, por vezes, alguma gordura a mais – dependendo da região, da cidade, dos restaurantes ou simplesmente de quem o confeciona. Para os vegetarianos existem poucas opções: empadas, esparguete antes de levar com a carne e a gordura, fruta, pizzas e pouco mais.

Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

A Landescape tem uma parceria estabelecida com duas médicas formadas em Medicina do Viajante que te podem melhor aconselhar sobre todos os cuidados de saúde necessários e eventuais vacinas de prevenção para viajar no Uzbequistão. Dessa forma, podes agendar uma Consulta do Viajante Online na data e hora que te for mais conveniente com uma delas.

Como faço se me quiser inscrever sozinho e com quem divido o quarto?

A maioria dos nossos viajantes inscreve-se individualmente e é na viagem que conhece a maioria das pessoas com quem começa a viajar posteriormente. Os quartos são sempre divididos com outro ou outros viajantes (em casos excepcionais em que os quartos são triplos) e só se o viajante assim o solicitar é que terá um quarto só para si, pagando para o efeito o suplemento de ocupação individual.

Quanto ao dinheiro para a viagem?

O dinheiro deverá ser cambiado só no país, sendo que o Uzbequistão é um pais onde a alimentação e os souvenirs não são dispendiosos. Em todo o lado terás acesso a ATM’s, mas aconselhamos sempre a que leves algum dinheiro no bolso, pois basta um cartão não funcionar (o que não é raro), para que fiques sem acesso à conta.

Outras informações relevantes.

Viajar no Uzbequistão é mergulhar na cultura de toda uma região que ao longo de séculos foi palco de transições comerciais entre o Oriente e o Ocidente. As diferenças culturais, gastronómicas e religiosas são imensas mas é também por isso que a experiência se torna tão única. Vem livre de preconceitos e abraça este país, verás que és surpreendido.

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Sobre o Líder


Miguel Judas

Sou especialmente atraído pelas zonas menos conhecidas, onde há sempre algo de novo por revelar. Saber mais

Outros destinos que lidera

VIAGEM UZBEQUISTÃO – Viver a História na Rota da Seda

com Miguel Judas

Nova Data
24 Ago a 1 Set 2024
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As grandes travessias terrestres, aéreas ou oceânicas sempre exerceram um fascínio genuíno nos viajantes. Travessias como as levadas a cabo por vários exploradores ao longo dos séculos foram cimentando a notoriedade de diversas rotas. A viagem pela Rota da Seda é, sem dúvida, uma delas. Na realidade não existe uma única Rota da Seda, mas sim um conjunto de diversos itinerários que se interligavam pelo sul da Ásia e que serviam de plataforma comercial entre o oriente e o ocidente. Nesta aventura, vais poder percorrer cidades que ficaram marcadas por diversas outras rotas, como a dos escravos e a das especiarias!

Nesta viagem ao Uzbequistão o líder de viagem Miguel Judas leva-te a descobrir alguns dos tesouros da Rota da Seda. Séculos de uma intensa atividade comercial entre a Europa e o Extremo Oriente, as duas civilizações mais desenvolvidas da altura, trouxeram a esta região uma prosperidade que se foi desvanecendo com as ligações marítimas estabelecidas pelos portugueses. No entanto, é bem visível o legado que esta prosperidade deixou no imenso património. Preparado para embarcar nesta aventura?

Nesta viagem ao Uzbequistão exploramos a zona mais exótica no roteiro da Rota da Seda pela Ásia Central, alcançando lugares míticos e mágicos como a imortal Samarcanda, os altivos minaretes de Bucara, a cidade medieval amuralhada de Khiva no meio do deserto e, claro está, a capital Tashkent.

O que iremos visitar no Uzbequistão

  • Complexo Khast Imam, em Tashkent
  • Bazar Chorsu, Tashkent
  • Mausoléu de Karimov, em Samarcanda
  • Complexo de túmulos reais Shakhi Zinda e Praça do Registão, em Samarcanda
  • Praça do Registan, Samarcanda
  • A cidade de Shakhrisabz
  • A mesquita de Bolo Khauz, em Bucara
  • O complexo Lyabi Khauz, em Bucara
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  • Palácio Tosh-Hovli, em Khiva

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Todos os pequenos-almoços

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Guias locais em inglês em Bucara, Samarcanda (Rejistão), Shakhrisabz e Khiva

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  • Alimentação não especificada (cerca de 20€/dia)
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Diário de Bordo

Dia 1   Chegada a Tashkent

Hoje chegarás ao Uzbequistão.

Bem-vindos à cidade de Tashkent, a cidade mais extensa da Ásia Central, com aproximadamente 3 milhões de habitantes. Palco de muitos conflitos, foi um ponto importante na Rota da Seda, devido à sua posição geográfica quase central entre a China, a este, e a Europa, a oeste. As suas maiores influências culturais derivam sobretudo de três impérios: turco, persa e russo, que moldaram as características do povo – nas suas faces -, da gastronomia, dos rituais, da arquitetura e da religião.

A manhã ficará reservada à tua chegada ao alojamento, pelo que farás o check-in logo que possível. Conta no entanto, que este acontecerá só depois da hora do almoço. Como temos que esperar até lá, vamos sair para explorar um pouco a cidade a um ritmo lento.

O centro da cidade é enorme, mas tem no Mercado Chorsu o seu epicentro, espaço com uma enorme cúpula de cimento, decorada com mosaicos azuis e verdes, e uma iluminação natural muito particular, característica esta do modernismo soviético. A cúpula colorida do lado exterior é uma imagem da influência islâmica na arquitetura do Uzbequistão e também única da arquitetura soviética construída em países da Ásia Central. O atual edifício é uma reconstrução, visto que o original foi quase totalmente destruído no terramoto de 1966, que deitou por terra quase todas as estruturas da cidade, deixando mais de 300.000 pessoas sem abrigo.

Porém, voltaremos ao mercado mais tarde, em horário de maior burburinho, pois esta manhã é dedicada ao complexo Khast Imam, centro religioso da república. Este complexo foi construído perto do túmulo de um dos primeiros imãs da cidade de Tashkent, o famoso cientista, estudioso do Alcorão, poeta e artesão Hazrati Imam. Este espaço é composto pela madrassa Barak-Khan, a Mesquita Tilla Sheikh, o mausoléu de Saint Abu Bakr Kaffal Shashi e o Instituto Islâmico de Imam al-Bukhari. É também neste território que existe uma biblioteca riquíssima de manuscritos orientais e o mundialmente famoso Corão do califa Uthman ibn Affan, escrito em meados do século VII e considerado o Corão mais antigo do mundo, em pergaminho, e com 353 folhas.

Regressados ao centro, almoçamos. Não faremos mais nenhuma visita hoje. É tempo de regressar ao alojamento, fazer o check-in e descansar até à hora do jantar. O cansaço do voo vai refletir-se.
Estadia: Hotel

Dia 2   Tashkent - Samarcanda

Bem de manhã, e depois do pequeno-almoço, partimos para sul em direcção a Samarcanda, considerada a pérola da Ásia Central. Inspiração de dezenas de escritores, músicos e artistas é, sem dúvida, a mais importante das cidades na Rota da Seda.

Depois de chegar e de fazer o check-in no hotel, vamos repartir as visitas pelos dois dias que temos nesta cidade. Começamos com uma visita à antiga mesquita Bibi Khanym, uma das maiores do mundo na data da sua construção, com uma história mirabolante por trás. Almoçamos e da parte da tarde, visitamos o mausoléu do primeiro presidente da República – Islam Karimov – que governou o país desde 1990 (tendo declarado a independência do Uzbequistão em 1991) até à sua morte em 2016 e que é um símbolo polémico no seu país, porém maioritariamente idolatrado.

Na continuação da mesma rua, o complexo de túmulos reais Shakhi Zinda, um dos locais mais impressionantes da cidade e com uma história riquíssima, como um colar visto do céu, local de peregrinação e vislumbre. De lá, caminhamos para o lado oposto da cidade, onde visitamos o túmulo de Timur.

Regressamos à famosa Praça do Registão (sendo que entraremos no complexo somente no dia seguinte) onde as fachadas iluminadas nos dão uma ideia da grandeza com que os viajantes se deparariam à chegada à cidade. Escolhemos um restaurante e por ali ficamos, misturando-nos com os locais.
Estadia: Hotel

Dia 3   Samarcanda - Shakhrisabz

É pela manhã que visitamos Shakhrisabz, 80 quilómetros a sul de Samarcanda, um marco na história do país. No caminho, a passagem alpina de Takhta-Karacha, que impediu – aquando da morte de Timur – que a caravana com o seu corpo passasse para a cidade onde desejou ser enterrado, devido à neve, como uma fronteira.

Um local com mais de 2700 anos que desempenhou um papel importante na história da região da Ásia Central. Em 329 AC, Alexandre o Grande conquistou a cidade e logo a cultura helenística e o culto aos deuses gregos surgiram. Durante um milénio, Shakhrisabz esteve sob o reinado de várias dinastias e foi no século VIII centro de uma rebelião anti-árabe e anti-islão.

Hoje é uma cidade museu, bem cuidada, Património Mundial da Humanidade pela UNESCO, berço de Amir Temur que após ter subido ao poder, tornou a cidade na sua residência, ordenando a construção do Palácio Branco, conhecido como Ak-Saray. Foi também nesta época que o nome da cidade deixou de ser Kesh para passar a ser conhecida pelo nome que tem hoje, que significa “cidade verde”.

Regressados a Samarcanda, entramos no complexo da Praça do Registão onde podemos observar as madraças de Sher Dor, Tílla Kori e Ulugbeck. O Registão, que traduzido do uzbeque, quer dizer “lugar de areia” é o coração da antiga cidade e que ganhou fama mundial devido ao seu conjunto arquitetónico que hoje faz parte da lista da UNESCO. Em 3 dos seus lados, a praça é cercada por grandes madraças (escolas corânicas) com decorações únicas e cujos portais estão voltados para o centro do espaço. Nos tempos antigos, esta praça era o local onde as autoridades anunciavam leis, aconteciam celebrações e execuções públicas e espaço onde se reunia o exército antes de partir para a guerra. Existiam também muitos comerciantes, artesãos e agricultores que faziam deste espaço o seu negócio.

Posteriormente foram edificadas 3 madraças: Ulughbek, Sherdor e Tilla-Kori, que são os principais pontos turísticos da cidade. É aqui que vamos passar, livremente, parte da tarde, surpreendendo-nos não só com a arquitetura, mas com a decoração interior de cada uma delas e os rituais que as envolvem. Explicar-te-ei mais no local. Impressionante!

Quando sairmos, vamos continuar a vaguear pelo centro da cidade, nunca perdendo o centro como nosso “norte”, pois é aí que tudo acontece.
Estadia: Hotel

Dia 4 e 5   Samarcanda – Bucara

Depois do pequeno-almoço, partimos para oeste, para Bucara, onde chegaremos antes do almoço.

Bucara é uma das cidades mais sagradas para o Islão, e a mais sagrada da Ásia Central. Estes dois dias na cidade vão levar-nos a observar a Cidadela Ark, um impressionante forte inclinado, casa dos Emirs de Bukhara por mais de mil anos. Visitaremos o único edifício sobrevivente da Praça do Registão, a mesquita de Bolo Khauz, também conhecida como a Mesquita dos 40 pilares, a Mesquita Poi Kalyan com o seu imponente minarete, a Madrasa de Ulugbek, a Mesquita Maghoki Attari (com fachadas do século XII e renovadas no século XVI), e o complexo Lyabi Khauz, rodeado de 3 importantes Madrassas: Kukeldash, Khanaka e Nodir Divanbegi, sem deixar para trás o peculiar Chor Minor.

Esta cidade impressionantemente recuperada, que nem parece ter milénios na sua história, é um verdadeiro museu ao ar livre e tem no seu minarete Kalyan o seu auge, um monumento construído no século XII que escapou ileso a inúmeras invasões, guerras e impérios, pela sua magnificência.

Pelo meio, a gastronomia local, gelados, sumos e o ritmo do centro histórico.
Estadia: Hotel

Dia 6   Khiva

Acabamos num comboio noturno para percorrer o caminho até uma das cidades que te vai marcar para sempre: Khiva. Arrisco-me a afirmar que é a minha cidade favorita na Ásia Central e uma das mais bonitas do mundo e tu vais poder confirmar. Tudo nela é de uma beleza rara, e o facto de tudo estar concentrado entre muralhas vai fazer com que te sintas “em casa”. Chegamos ao início da manhã.

Existem inúmeras lendas que falam sobre a origem de Khiva. Supostamente, a cidade cresceu em torno do poço Hewvakh, que tinha água saborosa e fresca. O poço foi criado por ordem de Shem, o filho mais velho do bíblico Noé. Khiva reivindica para si o título d’A Séptima Maravilha do Mundo e tem razões para isso, graças à sua atmosfera autêntica. Um museu ao ar livre e o núcleo deste museu, a cidadela Itchan-Kala. É dentro desta fortaleza de gigantescas muralhas, que se concentram todas as obras-primas arquitetónicas de Khiva. Todos que têm o privilégio de entrar nesta fortaleza, estarão entre os minaretes mais maravilhosos, as ruas mais bonitas, becos pavimentados com pedras, madraças esplendorosas e azulejos em vários tons de azul contrastando com a cor ténue da terracota. Este conto oriental, é desde 1990, Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.

Teremos um guia que nos acompanhará e nos explicará os principais monumentos da cidade protegida pela Unesco, tendo sempre algum tempo livre para poderes gozar a cidade à tua vontade.

Visitaremos o Kunya Ark, um forte e residência de um Khan de Khiva e o Palácio Tosh-Hovli, conhecido como a Casa de Pedra. Visitaremos também mesquitas, madraças e minaretes e no fim dos dois dias vais aperceber-te que a expressão “Vivia aqui!” – te sairá naturalmente. Como o calor apertará, é em pequenos cafés e restaurantes, mas também no interior de alguns monumentos que vamos passar as horas de maior calor, para logo ao fim da tarde nos juntarmos às centenas de pessoas que aproveitarão o ameno do dia para passearem pela cidade.
Estadia: Hotel

Dia 7   Khiva - Nukus

Neste dia sairemos de manhã bem cedo em direção a norte a Nukus, numa longa viagem com algumas paragens pelo caminho, para observar sítios arqueológicos como a Torre do Silêncio de Chilpik, um monumento funerário zaroastra.

A moderna capital do Caracalpaquistão, a única República Autónoma do país, é conhecida pelo Savitsky Art Museum, onde está exposta uma impressionante coleção de arte moderna soviética, desconhecida de grande parte do mundo.

Depois do museu é tempo de visitarmos a Necrópole de Mizdarkhan, uma verdadeira cidade dos mortos com milhares de anos, onde, segundo a lenda, estará sepultado Aão.

A cidade é também famosa por ser a porta de entrada para o deserto onde há apenas algumas décadas existia o Mar de Aral, cujas antigas margens ficam a cerca de 200 quilómetros.

Estadia: Guesthouse

NOTA: para quem quiser fazer uma visita às margens do Mar Aral e a Moineq, terá de avisar a Landescape antecipadamente afim de podermos organizar o tour. O valor depende do número de participantes envolvidos.

Dia 8   Khiva - Tashkent

Hoje é dia de regressarmos à capital do país, de avião, onde chegamos ao final da manhã. Depois de fazermos o check-in no hotel, convido-te a fotografar e a viajar pelo interior da cidade, num tour pelas mais bonitas estações de metro que a capital no oferece. Por trás de cada uma, uma história.

Saímos ao exterior e escolhemos um local para nos sentarmos e para um último jantar, antes de regressarmos ao hotel.
Estadia: Hotel

Dia 9   Tashkent – Origem

Hoje termina a tua viagem pelo Uzbequistão, a pérola da Ásia Central. Conforme a hora do teu voo, um transfer levar-te-á de volta ao aeroporto, de onde regressarás.

Da minha parte, resta-me agradecer-te a confiança e companhia destes últimos dias. Espero que tenhas desfrutado ao máximo desta experiência e que em breve te possa voltar a ver na Landescape.

Até já.

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Perguntas Frequentes

Como é o roteiro da viagem?

A viagem ao Uzbequistão foi pensada para ser equilibrada no sentido de nos permitir desfrutar da história, das esplanadas nocturnas, do “mar” do país no tempo quente, das paisagens e da arte. Desenhar uma viagem num país com tanto para visitar torna-se um desafio e por essa mesma razão, a Rota da Seda como pano de fundo. Na Landescape, não somos daquele tipo de líderes previsíveis, ou seja, não nos guiamos pelo que está escrito no roteiro ou pelos dias. Vão perceber que muitas vezes nos adaptamos ao desejo do grupo e até ao momento. Visitamos tudo o que está descrito, não querendo dizer, contudo, que seja nos dias que no roteiro descrevemos, por aquela ordem e, se ficar para trás alguma coisa, é porque houve algo melhor que o justificou.

É necessário visto para entrar no país?

A partir de 1 de Fevereiro de 2019, mas apenas para estadias inferiores a 30 dias, deixou de ser necessário visto para o Uzbequistão para os titulares de passaporte português.

Como funcionam os transferes de/para o aeroporto?

Os transfers são por conta de cada viajante. Podemos, contudo, enviar um táxi a partir do hotel, desde que o mesmo nos seja previamente solicitado por e-mail. Informamos também que antes mesmo da viagem acontecer é criado um grupo de WhatsApp com viajantes e líder, de forma a que possam articular entre vocês a divisão de táxis, se assim for mais conveniente.

Como são os alojamentos durante a viagem?

Todos os quartos são twin, isto é, com duas camas individuais (ou com cama matrimonial para os casais que assim solicitem). Pode também haver a opção de ficares em quartos triplos, se assim desejares, e nesse caso solicitamos também que entres em contacto connosco por e-mail. Todos os quartos fornecem toalhas, roupa de cama e têm casa de banho privativa. A nossa escolha vai para hotéis centrais ou que estejam perto dos locais de interesse. A ideia é que sejam higiénicos e que tenham, sempre que possível, ambiente familiar. É natural que os hotéis no país não tenham a mesma qualidade de um hotel na Europa, mas é preciso considerar que o Uzbequistão está longe de pertencer à rota do turismo massificado.

Como são os transportes no país?

O transporte no Uzbequistão será feito de diversas formas: comboio, táxis, carrinhas privadas e voo. Tentei, ao longo da viagem, ter as opções mais confortáveis para que possamos usufruir do país com o menor esforço possível. Assim, o previsto será fazer quase tudo de comboio e pequenos trajetos de carrinha/táxis privados e, no final, fazer o regresso à capital de avião. Todo o trajeto é pensado para se caminhar dentro das cidades, já que só um ou outro monumento fica mais afastado do centro.

O Uzbequistão é seguro?

Vais viajar por um dos países mais seguros do mundo, possivelmente. A taxa de criminalidade é baixíssima e com certeza vais sentir-te confortável em qualquer cidade, seja de noite ou de dia, sem que tenhas sequer de pensar se vai acontecer alguma coisa.

É uma viagem cansativa?

Não, não é uma viagem cansativa. Poderemos passar algumas horas dentro dos transportes entre cidades, mas não é isso que torna a viagem cansativa. Tudo o resto é feito a pé, calmamente e sendo uma viagem cultural, não há qualquer desporto ou atividade física associada.

Qual a roupa mais adequada?

O Uzbequistão é um país muito flexível, já que durante muitos anos teve debaixo do “tecto” soviético, que influenciou muito os seus costumes, ideias e, claro, maneiras de vestir. O que aconselhamos sempre é que sejas discreto e simples na maneira de vestir, evitando usar roupas que salientem as formas do corpo e decotes exagerados. Apesar de ser um país mais aberto, temos que nos lembrar que é mais conservador do que a maioria dos países ocidentais. Deves levar um lenço para cobrir o cabelo em locais religiosos.

Que comida será servida?

A gastronomia uzbeque anda à volta da carne de carneiro, seja em sopa, espetadas, arroz ou kebabs. O Plov (arroz) é uma espécie de prato nacional, ao qual é adicionado tudo e mais alguma coisa – frutos secos, carne e, por vezes, alguma gordura a mais – dependendo da região, da cidade, dos restaurantes ou simplesmente de quem o confeciona. Para os vegetarianos existem poucas opções: empadas, esparguete antes de levar com a carne e a gordura, fruta, pizzas e pouco mais.

Esta viagem exige cuidados de saúde especiais?

A Landescape tem uma parceria estabelecida com duas médicas formadas em Medicina do Viajante que te podem melhor aconselhar sobre todos os cuidados de saúde necessários e eventuais vacinas de prevenção para viajar no Uzbequistão. Dessa forma, podes agendar uma Consulta do Viajante Online na data e hora que te for mais conveniente com uma delas.

Como faço se me quiser inscrever sozinho e com quem divido o quarto?

A maioria dos nossos viajantes inscreve-se individualmente e é na viagem que conhece a maioria das pessoas com quem começa a viajar posteriormente. Os quartos são sempre divididos com outro ou outros viajantes (em casos excepcionais em que os quartos são triplos) e só se o viajante assim o solicitar é que terá um quarto só para si, pagando para o efeito o suplemento de ocupação individual.

Quanto ao dinheiro para a viagem?

O dinheiro deverá ser cambiado só no país, sendo que o Uzbequistão é um pais onde a alimentação e os souvenirs não são dispendiosos. Em todo o lado terás acesso a ATM’s, mas aconselhamos sempre a que leves algum dinheiro no bolso, pois basta um cartão não funcionar (o que não é raro), para que fiques sem acesso à conta.

Outras informações relevantes.

Viajar no Uzbequistão é mergulhar na cultura de toda uma região que ao longo de séculos foi palco de transições comerciais entre o Oriente e o Ocidente. As diferenças culturais, gastronómicas e religiosas são imensas mas é também por isso que a experiência se torna tão única. Vem livre de preconceitos e abraça este país, verás que és surpreendido.

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Sobre o Líder


Miguel Judas

Sou especialmente atraído pelas zonas menos conhecidas, onde há sempre algo de novo por revelar. Saber mais

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