Chegados a Da Nang, temos mais uma hora de viagem pelas estradas do país até Hoi An, uma das cidades mais encantadoras do Sudeste Asiático onde o stress e a poluição quase não existem.
Hoi An foi uma cidade próspera graças ao seu porto, situada nas rotas marítimas do comércio da seda. Conheceu uma expansão no século XV, onde ricos mercadores se instalaram e construíram casas sólidas em madeira de vários estilos. Primeiro os japoneses e chineses e, mais tarde, os franceses, sendo que o comércio era feito com uma série de nacionalidades, em que os portugueses, claro está, faziam parte. É, por essa mesma razão, um cocktail de estilos, tanto na arquitetura, como na cultura da própria cidade, gastronomia e até nas caras dos habitantes. Património Mundial da Humanidade pela Unesco desde 1999, conta com mais de 1100 construções históricas bem preservadas, entre templos, casas privadas de antigos comerciantes, museus, pontes e muito mais.
Estes quase três dias na cidade e arredores vão dar-nos a oportunidade de, além de descansar em algumas das suas mais belas praias nos arrabaldes da cidade, conhecer mais da sua história, mas também aproveitar este fim de viagem para as últimas compras, leituras e um recomeçar a ambientar-nos a um estilo mais europeu, com toques de vintage, que esta cidade nos proporciona.
Entre pedaladas até à praia e pelos arrozais em redor de Hoi An (a bicicleta vai ser um dos nossos meios de transporte mais usados nesta aventura, pois estamos no sudeste asiático e este é o meio de transporte por excelência e mais indicado para ver tudo em slow motion); apanhar um barco até às ilhas Cham, a pouco mais de 20 quilómetros dali (se o mar o permitir) com as suas praias de água transparente e vilas piscatórias; ou viajar até às Marble Mountains (actividade extra), que tem na sua Golden Bridge a sua mais recente e mundialmente conhecida atração; ou então ainda até ao My Son Sanctuary (atividade extra) – Património Mundial da Humanidade pela Unesco – um complexo de templos a uma hora de viagem para o interior, que remonta ao Reino Champa, que teve o seu auge entre os séculos IV e XIII, uma cultura única que tem as suas origens espirituais no hinduísmo indiano e que se desenvolveu na costa do actual Vietname. O complexo consiste numa série de Torres-Templo localizados na região de Duy Phu, num local dramático que foi a capital política e religiosa do reino durante a maior parte de sua existência.
Hoi An é também o paraíso dos tecidos e o local perfeito para encomendas vestidos, camisas ou outra qualquer peça à tua medida, de um dia para o outro. Escolhes o estampado e o tecido que mais gostas, entras numa das muitas lojas com alfaiates e no dia seguinte, a tua encomenda está preparada.
Um dos dias vai ser livre e por isso vais ter também tempo de gozares a cidade ao teu ritmo, sem qualquer pressa, porque afinal de contas, esta é a tua viagem e a Landescape dá importância a isso mesmo.
No final do terceiro dia regressamos a Da Nang, onde pernoitamos e de onde, no dia seguinte, a viagem terá o seu término.
Estadia: Hotel